Empresário Jelson Silva da Rosa, de 41 anos, foi preso em Imbé em 27 de abril. Homem é suspeito de produzir material pornográfico com crianças e fornecer lista de abusos com valores para mães de menores de idade.
Quatro mulheres e um homem já foram presos no Rio Grande do Sul na Operação La Lumière, que investiga desde fevereiro uma suposta rede de pedofilia no estado. De acordo com a Polícia Civil, o esquema envolvia uma rede de mulheres que entregavam seus filhos, todos entre 0 e 12 anos de idade, para abusos sexuais em troca de dinheiro e presentes.
As primeiras prisões feitas por conta da investigação aconteceram em 27 de abril, quando o suspeito de comandar o esquema e uma mãe foram presos, e a mais recente foi realizada nesta sexta-feira (26).
O suspeito, identificado como o empresário Jelson Silva da Rosa, de 41 anos, oferecia, segundo a polícia, uma lista de opções às mães, com preços para passar o fim de semana e dar banho nas crianças, como se fosse um cardápio. Ele está preso na Penitenciária Modulada de Osório. A identidade das mulheres não é divulgada pela polícia para proteger as crianças.
O homem preso em flagrante em 27 de abril por suspeita de exploração sexual, pornografia infantil e fraude processual em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, é Jelson Silva da Rosa, de 41 anos. Ele é casado e tem uma empresa de tecnologia em Porto Alegre. A Polícia Civil não divulgou o nome do homem, mas a reportagem da RBS TV conseguiu confirmar a identidade. Jelson foi encaminhado para a Penitenciária Modulada de Osório.
”Ele é uma pessoa que tem duas faces. Quem não conhece de verdade, acha que ele é uma pessoa extremamente boa, que ele é uma pessoa que ajuda instituições beneficentes, instituições de caridade. Nesses locais, ele conhece as pessoas, ele ganha a confiança e começa a explorar as mães das crianças”, diz a delegada Camila Franco Defaveri, da 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).
O advogado Marcos Vinícius Barrios, que representa Jelson, alega que ”a acusação é lastreada em intuições e presunções indevidas”. Ele acrescenta que ”do material existente que está ao conhecimento da defesa não existe nada que possa indicar as condutas descritas pela autoridade policial”.

Mais Notícias
Grupo liderado por médica é suspeito de fraudar planos de saúde em mais de R$ 2 milhões
Três dos maiores planos de saúde do Brasil foram alvos do grupo. No golpe, eles falsificavam recibos, pedidos de consultas...
Do Virtual ao Real: Como o Marketing Digital Torna o Empreendedorismo Acessível a Todos
Nos dias de hoje, não há como negar a influência do Marketing Digital em nossas vidas. Daiane Cavalcante, uma especialista...
O Futuro Tokenizado: Visões de Experts, Desafios e Projeções
Páblo Roccha analisa as vantagens e desafios do mercado tokenizado, enquanto especialistas projetam um crescimento exponencial até 2026 e novas...
Descubra São Paulo Pelo Paladar: Um Roteiro Gastronômico por Luisa Ometto Dal Prete
Olá, sou Luisa Ometto Dal Prete e quero convidá-los a saborear São Paulo de uma maneira única: através de seu...
Ex-donos do Kabum denunciam Itaú BBA ao Banco Central
Os irmão Ramos dizem que houve conflito de interesses na negociação da venda do e-commerceOs ex-donos do e-commerce Kabum, Leandro...
Banco acusa empresa de pedir RJ para blindar patrimônio de empresário
Banco Safra também questiona crédito de R$ 325 milhões obtido junto ao BNB às vésperas de recuperação judicialO Banco Safra...
Average Rating