
‘Ele puxou meu calção com força’: sobrinha de mulher morta por PM em Maceió relata importunação sexual
Rosineide foi baleada três vezes após tentar defender a sobrinha, de 21 anos, das investidas do policial Wellington Pereira da Silva. Ele foi preso em flagrante.
A sobrinha da mulher assassinada no domingo (8) por um policial militar na Cidade Universitária, em Maceió, deu detalhes à polícia sobre as investidas que sofreu do PM na noite do crime. Rosineide da Costa Silva foi morta com três tiros ao tentar defender a jovem de 21 anos do policial. O g1 teve acesso à íntegra do depoimento (veja abaixo os detalhes).
“Desde o começo ele ficava tentando me abraçar, beijar a minha mão e eu sempre evitando. Ele estava visivelmente embriagado. Na hora que fui ao banheiro, ele puxou meu calção com força. Ele disse que queria ficar comigo e eu o coloquei em seu lugar”, disse a jovem.
O policial Wellington Pereira da Silva, de 35 anos, foi preso em flagrante. A sobrinha da vítima contou ainda que, mesmo deixando claro que não queria se relacionar com ele, as investidas continuaram, o que teria incomodado a sua tia.
“Quando fui pegar uma cerveja, ele tentou pegar no meu calção novamente. Quando voltei, a minha tia já estava falando com ele e pedindo que ele respeitasse a casa dela. Ela disse também que ele já estava bêbado e que ele não sabia beber. Ele não disse nada, levantou, sacou a pistola e atirou”, relatou.
Rosineide tinha 53 anos. Ela chegou a ser socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos.
O policial Wellington Pereira da Silva, de 35 anos, foi preso por uma equipe do 12º Batalhão da PM e encaminhado para o Presídio Militar, onde aguarda audiência de custódia. Segundo a Polícia Civil, ele optou por permanecer em silêncio ao ser preso.
Após audiência de custódia realizada nesta segunda, a Justiça determinou a prisão preventiva do soldado.
Em nota, a PM lamentou o ocorrido e disse que presta assistência para a família da vítima.
A Polícia Civil investiga o caso. De acordo com o delegado Thiago Prado, além de homicídio qualificado, o soldado pode responder também por importunação sexual.
“Vamos inquiri-la para saber em que situação ele veio a flertá-la e segurá-la, conforme depoimentos. Isso pode agravar a situação dele, que pode ser processado também por importunação sexual”, afirmou.

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