Advogada é Presa por Injúria Racial e Agressão em Aeroporto e Perde Cargo na OAB-MG
Esse caso envolvendo a advogada Luana Otoni de Paula traz à tona um grave incidente de injúria racial e agressão física, ocorrido no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, Minas Gerais. A situação culminou com a prisão em flagrante pela Polícia Federal e a consequente destituição de seu cargo de presidente da “Comissão de Direito da Moda” da Ordem dos Advogados de Minas Gerais (OAB-MG).
Detalhes do Incidente
No domingo, 23 de junho de 2024, Luana Otoni era passageira de um voo com destino a Natal, no Rio Grande do Norte. Antes de embarcar, ela sofreu uma queda e foi prontamente atendida por funcionários da companhia aérea Azul. Segundo relatos, a advogada aparentava sinais de embriaguez, e o gerente operacional seguiu os protocolos de segurança aérea, sugerindo que ela fosse realocada em outro voo por motivos de segurança.
Contudo, ao ser retirada do avião, Luana reagiu de forma agressiva, proferindo insultos raciais contra um dos funcionários, chamando-o de “macaco, preto, cretino, babaca”. Além dos insultos, ela agrediu fisicamente o funcionário com socos e chutes. Outro colaborador da companhia também foi ofendido verbalmente ao tentar conter a advogada.
Consequências
Após o ocorrido, a Polícia Federal foi acionada e a advogada foi presa em flagrante, sendo levada à delegacia em Vespasiano para prestar esclarecimentos. A gravidade do episódio fez com que a OAB-MG, por meio de uma portaria assinada por seu presidente Sérgio Leonardo, destituísse Luana de seu cargo na Comissão de Direito da Moda.
Reações e Desdobramentos
A atitude de Luana Otoni gerou ampla repercussão, tanto na mídia quanto entre a sociedade, devido ao caráter racial das ofensas. A Azul Linhas Aéreas emitiu nota repudiando qualquer tipo de agressão ou ofensa, enfatizando que medidas cabíveis seriam tomadas.
A injúria racial, conforme tipificada no Código Penal brasileiro, é um crime que pode resultar em penas severas, especialmente quando agravada por agressões físicas. O caso de Luana Otoni serve como um triste lembrete dos desafios que ainda enfrentamos em relação ao racismo e à discriminação no Brasil.
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