Mãe do jovem revelou ter se mudado em busca de mais segurança para os filhos
Um jovem brasileiro foi morto esfaqueado em uma estação de metrô na cidade de Toronto, no Canadá. O crime aconteceu no último sábado (25).
De acordo com a mídia canadense, a polícia afirmou que a vítima, identificada como Gabriel Magalhães estava sentado em um barco perto das escadas rolantes, quando foi atacado. Ainda segundo a polícia, o ataque foi aleatório, sem motivação.
O suspeito de matar o brasileiro é uma pessoa em situação de rua, de 22 anos, identificada como Jordan O’Brien-Tobin. Ele chegou a sair da estação onde cometeu o crime, mas foi preso ainda no sábado.
Ainda segundo o “Toronto Star”, a cidade sofre uma onda de ataques aleatórios no metrô. Em 2022 foram registrados 1.068 incidentes violentos contra os passageiros na rede de transporte público. Em 2019, antes da pandemia, o número era de 669.
A mãe do jovem, Andrea Magalhães, concedeu uma entrevista para a Globo News, e afirmou que se mudou de São Paulo para o Canadá no ano 2000, em busca de um lugar mais seguro para criar o filho.
“Nós deixamos São Paulo, uma cidade muito, muito perigosa, muito violenta, estávamos procurando uma vida melhor, oportunidades, e queríamos ter filhos. Nós queríamos segurança para nossas crianças, e por isso viemos para Toronto”, lamentou.
Ela é enfermeira em um hospital da cidade e ouviu a notícia, mas não desconfiou que a vítima era o próprio filho.
“Eu pensei que não havia lugar melhor no mundo para criar minhas crianças do que aqui em Toronto”, disse.
Ainda segundo Andrea, ela começou a ficar preocupada quando o jovem não respondeu as mensagens e telefonemas. Ela chegou a acreditar que o filho chegaria tarde naquele dia, e deixou a porta da casa aberta enquanto aguardava. Investigadores foram até a residência informar que o filho dela tinha morrido.
“Neste momento, pessoalmente, eu não o culpo. Eu culpo o sistema. Por que ele não estava sendo atendido? Se nós quisermos resolver o problema, precisamos ir mais fundo do que colocar guardas no metrô e nas ruas. Precisamos de apoio apropriado, e não de cortar fundos de saúde pública. Precisamos investir mais. Essa é a uma cidade rica. Nós pagamentos muitos impostos e queremos que nosso dinheiro vá para a segurança”, disse quando questionava se culpava o suspeito.
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